A Justiça condenou nesta sexta-feira (18), 21 réus da Operação Sevandija que investiga o esquema de terceirização de mão de obra da Prefeitura de Ribeirão Preto através de um contrato entre a empresa Atmosphera e a Coderp.
Foram condenados, nove ex-vereadores empresários e ex-secretários do governo da ex-prefeita Dárcy Vera presa em Tremembé (SP). Entre os condenados estão os ex-presidentes da casa de leis Walter Gomes (PTB) e Cícero Gomes (MDB) ambos foram condenados a 17 anos de prisão. A sentença é de primeira instância e cabe recurso.
Confira as penas:
Walter Gomes de Oliveira (ex-presidente da Câmara Municipal): condenado a 17 anos de reclusão em regime fechado por recebimento de propina e de vantagem indevida pela indicação de 55 apadrinhados políticos.
Cícero Gomes da Silva (ex-presidente da Câmara Municipal): condenado a 17 anos e oito meses de reclusão em regime fechado por recebimento de propina e de vantagem indevida pela indicação de 85 apadrinhados políticos.
Antonio Carlos Capela Novas: condenado a 13 anos de prisão em regime fechado por recebimento de vantagem indevida pela indicação de 42 apadrinhados políticos.
Genivaldo Gomes (ex-vereador) “genro da Dárcy Vera”: condenado a 10 anos e 18 dias de reclusão em regime fechado por recebimento de propina e de vantagem indevida pela indicação de seis apadrinhados políticos.
Evaldo Mendonça da Silva (ex-vereador): condenado a 10 anos e 10 meses de reclusão em regime fechado por recebimento de vantagem indevida pela indicação de 13 apadrinhados políticos.
Samuel Antonio Zanferdini (ex-vereador) “ex-delegado”: condenado a 11 anos e dois meses de reclusão em regime fechado por recebimento de vantagem indevida pela indicação de 38 apadrinhados políticos.
Maurilio Sanches Romano Machado (ex-vereador): condenado a 11 anos e dois meses de reclusão em regime fechado por recebimento de vantagem indevida pela indicação de 27 apadrinhados políticos.
José Carlos de Oliveira, Bebé (ex-vereador):condenado a 11 anos e dois meses de reclusão em regime fechado por recebimento de vantagem indevida pela indicação de 34 apadrinhados políticos.
Saulo Rodrigues da Silva (ex-vereador): condenado a 10 anos e 10 meses de reclusão em regime fechado por recebimento de propina e de vantagem indevida pela indicação de 12 apadrinhados políticos.
Marco Antonio dos Santos (ex-superintendente da Coderp e ex-secretário de Administração): condenado a 38 anos, um mês e 26 dias de prisão em regime fechado, além de multa de 2% do valor dos contratos licitados ou celebrados com dispensa de licitação.
Layr Luchesi Junior (ex-secretário da Casa Civil e de Esportes): condenado a 31 anos, 11 meses e 20 dias em regime semiaberto, além de multa de 2% do valor dos contratos licitados ou celebrados com dispensa de licitação.
Ângelo Invernizzi Lopes (ex-secretário de Educação): condenado a 32 anos e dois meses em regime semiaberto, além de multa de 2% do valor dos contratos licitados ou celebrados com dispensa de licitação.
Davi Mansur Cury (ex-superintendente da Coderp): condenado a 22 anos, 10 meses e cinco dias de reclusão em regime semiaberto.
Maria Lúcia Pandolfo (ex-funcionária da Coderp): condenada a 14 anos, oito meses e 20 dias em regime fechado.
Vanilza da Silva Daniel (ex-gerente de recursos humanos da Coderp): condenada a sete anos, quatro meses e 20 dias em regime semiaberto.
Sandro Rovani Silveira Neto (ex-advogado do Sindicato dos Servidores Municipais): condenado a oito anos e seis meses em regime fechado.
Jonson Dias Correa (empresário): condenado a oito anos e seis meses em regime fechado.
Simone Aparecida Cicillini (empresária): condenada a dois anos e oito meses de prisão.
Uesley Silvio Medeiros (advogado): condenada a quatro anos de detenção, substituídos por pena restritiva de direitos – prestação de serviços à comunidade (uma hora de tarefa por dia de condenação), além de multa de 2% do valor dos contratos licitados ou celebrados com dispensa de licitação.
Paulo Roberto de Abreu Júnior (sócio proprietário da Atmosphera): condenado a oito anos de reclusão, sendo o primeiro ano em regime fechado domiciliar diferenciado (recolhimento noturno e aos finais de semana) e o restante da pena em regime aberto.
Alexandra Ferreira Martins (namorada do empresário Marcelo Plastino, dono da Atmosphera): condenada a três anos e quatro meses de detenção, sendo o primeiro ano em regime fechado domiciliar diferenciado (recolhimento noturno e aos finais de semana) e o restante da pena em regime aberto.