Quatro pessoas foram indiciadas no latrocínio do comerciante de 46 anos que ocorreu na madrugada do dia 06/02 em um terreno baldio ao lado do córrego Ribeirão no final da rua Municipal, em Ribeirão Preto.
Segundo informações do Dr. Cezar Augusto de França, Delegado titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), desde que o fato chegou ao conhecimento dos investigadores, se iniciou uma ampla investigação para chegar até a autoria do crime “roubo seguido de morte”.
Na última sexta-feira (14), foi protocolado o pedido de busca e apreensão em uma residência na rua Barão de Cotegipe na Vila Tibério, casa de um dos envolvidos, o qual foi acatado pela Justiça.
Convite para ir até o local do crime
Em depoimento, o assassino confesso G. R. S, de 18 anos, ele contou que estava sentado na porta de sua casa, quando foi convidado pela vítima para ambos irem até um terreno baldio, onde iriam conversar. Chegando no local, o autor disse que vítima quis manter relações sexuais com ele, e com a proposta ele quis matar a vítima e roubar seus pertences.
O assassinato
Gabriel, contou que a vítima estava de costa, quando aplicou um golpe “mata leão”, fazendo com que o comerciante desmaiasse. Após perceber que a vítima estava desacordada, ele arrastou o corpo da vítima próximo da margem do córrego, onde pegou uma pedra e desferiu duas pancadas na cabeça do comerciante.
Cunhado do crime
Após matar a vítima, ele foi embora, onde chegando em sua casa, contou aos familiares – “acho que matei um cara, preciso de ajuda para voltar até la, onde irei pegar alguns objetos no carro do homem que matei” – o cunhado pegou sua motocicleta e foi com assassino no local.
Aos Policiais, o cunhado D. C. B, de 24 anos, disse que os dois deram três viagens com a moto para baldear os objetos da vítima até a residência da família. Foram subtraídos, dois celulares, dinheiro que estava na carteira da vítima e vários fardos de refrigerantes que estava no porta-mala do carro do comerciante.
Receptação
Durante os depoimentos, os dois confessaram que os celulares foram vendidos – dois homens um de 29 anos e um tatuador de 34 anos, também foram presos por receptação – o jovem de 29 anos, contou que comprou o celular do assassino e repassou esse celular para o tatuador para pagar um serviço. Dos quatro envolvidos indiciados apenas dois foram presos e conduzidos para cadeia, o assassino e o cunhado – os dois receptadores irão responder o crime em liberdade.