A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (2/12), a “Operação Geneve”, para prender dois brasileiros e um homem com dupla nacionalidade (brasileira e suíça), que são suspeitos de extorquir dinheiro de um funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU), que reside em Genebra, na Suíça.
Segundo informações da PF (Polícia Federal), as investigações começaram quando o funcionário da ONU noticiou às autoridades suíças que estava sendo vítima de extorsão e ameaças de morte, que se estendiam a seus familiares, residentes na Suíça e no Brasil.
Mediante as informações, as autoridades suíças, por meio de pedido de Cooperação Internacional, solicitaram auxílio do Ministério Público Federal em Ribeirão Preto, que dentre outras providências, requisitou a instauração de inquérito Policial para a apuração dos fatos.
De acordo com a PF, durante as investigações, foi possível apurar que o valor extorquido inicialmente era de 450 mil francos suíços – equivalente a R$ 2,8 milhões. Além do mais, também foi verificado que um irmão da vítima teria sofrido uma tentativa de atendado a bomba no Brasil.
A 6ª Vara da Justiça Federal de Ribeirão Preto e as autoridades da suíça expediram mandados de prisão e de busca e apreensão e os investigados foram presos, simultaneamente, na Suíça e no Brasil.
Os presos poderão responder pelos crimes de Extorsão “art. 158 do Codigo Penal” e Associação Criminosa “art. 288 do CP”cujas penas ultrapassam 15 anos de prisão.