Apesar de algumas limitações recentes do Banco Central em relação ao chamado Pix, é preciso atenção para evitar golpes que já ocorrem. Atualmente são 4 os crimes mais comuns utilizados pelos bandidos, de modo a subtrair valores das contas das vítimas.
De acordo com Luís Alberto Figueiredo Júnior, gerente comercial da NicNet, além do primeiro colocado – o golpe da clonagem do WhatsApp, quando criminosos entram em contato com a vítima solicitando um código de segurança, para, em seguida, enviarem mensagem para a lista de contatos do usuário pedindo transferências bancárias, também é aplicado o golpe de engenharia social com a ferramenta de mensagens.
“Nesse tipo de golpe, o mecanismo é mais simples: em vez de clonar o WhatsApp, os criminosos simplesmente criam uma conta nova com a foto de vítima. Depois, descobrem os contatos de amigos ou familiares daquele usuário, e pedem dinheiro para essas pessoas via pix. Lembrando que os bandidos utilizam várias abordagens para justificar a troca do número aos parentes da vítima. A mais comum é alegar que sofreu um assalto, por isso mudou de número e está precisando de uma transferência urgente de dinheiro”, explicou o especialista.
E para lidar com a malícia dos bandidos, é importante que as pessoas também tenham um pouco da citada malícia, duvidando de certas abordagens. O especialista em internet, explica que outro tipo de golpe que pode implicar em prejuízos em relação ao Pix é o do falso funcionário de banco e das falsas centrais telefônicas.
“Os criminosos entram em contato via telefone, e-mail ou mensagem, se passando por funcionários do banco no qual a vítima tem conta. Os bandidos, então, solicitam informações financeiras para supostamente ‘cadastrar’ ou regularizar as chaves do Pix.” Para se defender dessa metodologia de golpe, basta lembrar que os funcionários das instituições financeiras não solicitam informações bancárias aos clientes, pois já as possuem de antemão.
E não termina por aí. Há ainda uma quarta modalidade, o “Golpe do Bug no Pix”. Segundo o especialista, este tipo de golpe tem sido usado bastante pelos criminosos. “A estratégia também é simples: a vítima recebe ‘fake news’ por vídeos, publicações ou mensagens de WhatsApp, em que os bandidos afirmam que em função de uma falha no sistema do Pix, quem enviar uma quantia em dinheiro para uma determinada conta, recebe o dobro de volta”, explicou.
De acordo com ele, na dúvida, é melhor não transferir nenhuma informação e/ou valores, além de procurar as instituições financeiras e os órgãos responsáveis e denunciar.