Um enfermeiro que trabalhava na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Oeste, no Sumarezinho, zona Oeste de Ribeirão Preto, está sendo investigado por ter cometido assédio sexual. Uma mulher, que estava na UPA, no dia 17 de novembro, para realizar o teste da COVID-19, teria sido a vítima, mas o caso só foi revelado nesta quarta-feira (30), pois ela ainda está traumatizada.
Segundo a advogada da paciente, Fernanda Bueno, ela teria entrado em uma sala para fazer o teste. O tarado quis se aproveitar e passou a se esfregar no braço da mulher, durante o procedimento. Consta no B.O, que a vítima começou a gritar repetidamente “isso é assédio, para” e acabou sendo ouvida por uma enfermeira, que entrou na sala e percebeu que a barraca do maníaco estava armada. A enfermeira retirou a paciente, imediatamente, levando-a para a sala da assistente social e a PM foi acionada.
O tarado aproveitou a deixa e sumiu do local. Um boletim de ocorrência foi registrado na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Ribeirão Preto e o ato libidinoso deverá ser tratado como crime de importunação sexual.
A UPA Oeste, segundo a advogada, disse que iria demitir o taradão por justa causa. Mas isso não foi confirmado.
NOTA DA SECRETÁRIA DA SAÚDE
A Secretaria Municipal da Saúde, por meio da Fundação Hospital Santa Lydia (FHSL) se pronunciou por meio de uma nota. “A FHSL, após ciência do relato dos fatos, tomou as devidas providências administrativas para apuração do ocorrido. Já foi instaurada a sindicância 0004/2022, que se desenvolve nos termos dos procedimentos e prazos legais. A FHSL reafirma o seu compromisso de atendimento respeitoso e humanístico de seus pacientes e reprova qualquer ato de violência contra a mulher”, conclui a nota.