A Polícia Civil investiga a denúncia de um suposto estupro contra uma criança de 9 anos, que morreu neste domingo (6/6), na Santa Casa da cidade de Franca. A vítima era moradora de Ipuã.
Segundo informações da Polícia Civil, a vítima que não teve o nome divulgado foi encontrada pelos pais, enforcada na residência da família na cidade de Ipuã na manhã do último sábado (5/6). Logo após encontrar a filha desacordada, a mãe acionou uma viatura da Polícia Militar que fazia patrulhamento nas imediações do imóvel da família – que socorreu rapidamente a vítima para um Hospital de Ipuã.
SUSPEITA DE ABUSOS SEXUAIS
Consta no B.O (boletim de ocorrência), que durante o atendimento médico na cidade de Ipuã, as médicas plantonista constataram alterações nas partes íntimas da menina, que poderiam indicar abuso sexual. “As médicas observaram que as partes íntimas da criança tinham um alargamento anormal, embora não tivessem dilaceração ou lesão de aspecto recente, podendo indicar que ela tenha sido vítima também de abuso sexual”, detalhou o boletim.
MORTE NA SANTA CASA DE FRANCA
Logo depois do primeiro atendimento médico em Ipuã, a criança foi transferida inconsciente para Santa Casa de Franca, ainda no sábado. Mas devido à gravidade dos ferimentos, a vítima não resistiu e veio a óbito na manhã deste domingo.
PAIS USUÁRIOS DE CRACK
Ainda no sábado, a equipe plantonista da Central de Polícia Judiciária (CPJ), de São Joaquim da Barra, composta por investigadores e o Delegado de Plantão foi até o imóvel da família, onde morava a vítima com mais três irmãs menores de idade (7, 12 e 14 anos), com os pais usuários de crack.
Em depoimento aos Policiais, os pais disseram que dormiam no local, e foram acordados pela filha mais velha de 14 anos, falando que teria encontrado a irmã enforcada em um cômodo da residência. Indagados sobre a suspeita de abuso sexual, ambos falaram ser impossível, pois, ninguém teria adentrado o imóvel do casal.
O pai da criança teve seu sangue colhetado para exame pericial no Instituto Médico Legal (IML) de Ituverava, para possível confronto genético, caso seja constatado possível abuso sexual.
A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Joaquim da Barra e os Policiais Civis de Ipuã investigam o caso.