A Justiça condenou neste sábado (21/10), Guilherme Longo, há 40 anos de prisão pela morte do menino Joaquim Ponte Marques que ocorreu no mês novembro do ano 2013, em Ribeirão Preto. A mãe do menino, Natália Ponte, foi absolvida pelos jurados.
Segundo informações, por unanimidade, o júri considerou que Longo cometeu homicídio triplamente qualificado, motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa. Ele nega os crimes
Longo é acusado de aplicar uma alta dose de insulina no garoto, que tinha apenas 3 anos. Em seguida, o suspeito teria jogado o corpo do menino em um córrego, que foi encontrado dias depois em um rio na cidade de Barretos, cerca de 120 km de Ribeirão Preto.
Guilherme Longo chegou a ser preso na época, mas solto em seguida após receber um habeas corpus. Após a divulgação de uma reportagem da Record-TV em que assumiu o crime, o padrasto do Joaquim fugiu para a Espanha, onde foi encontrado em 2017. Em seguida, negou as declarações e disse que deu entrevista em troca de dinheiro. Longo deve ser transferido ainda neste sábado para o presídio de Tremembé, onde está há cerca de seis anos.
A mãe de Joaquim, Natália Ponte, foi acusada de omissão de socorro e homicídio, mas foi absolvida. Ela chegou a ser presa na época do crime, mas foi solta após 30 dias. Desde então, ela respondia pelos crimes em liberdade.