O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quinta-feira (17) o fim da obrigatoriedade do uso das máscaras em locais fechados em São Paulo, com exceção de ambientes hospitalares e do transporte público, locais em que o item continuará sendo exigido.
“A partir de hoje estamos liberando o uso de máscaras em ambientes fechados em todo o estado de São Paulo. Já tínhamos liberado há duas semanas o uso de máscaras em ambientes abertos”, disse o governador em conversa com José Luiz Datena, no Brasil Urgente.
Doria contou que a decisão foi tomada após reunião do Comitê de Saúde do Estado de São Paulo, que analisou a queda de internações, ocupações de leitos de UTI e ascensão acelerada em vacinação de adultos e crianças.
O novo decreto será publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado hoje e terá efeito imediato. O uso agora torna-se opcional em ambientes como escritórios, comércios, salas de aula, academias, entre outros.
A flexibilização em ambientes abertos já havia sido autorizada pelo governador no último dia 9 deste mês.
Em comunicado, o Governo de São Paulo explicou em quais locais as máscaras continuará sendo exigida:
- Transporte público e seus respectivos locais de acesso, como estações de Metrô
- Locais destinados à prestação de serviços de saúde.
Vacinação e queda de transmissão
Em comunicado, o Governo de São Paulo disse que a decisão considerou o índice de vacinação com duas doses no estado – que atingiu a meta definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS) de 90% da população elegível – e a estabilização do quadro epidemiológico.
“Entre as análises também foi considerado que após 14 dias do feriado de Carnaval, foi constatado uma manutenção da melhora dos indicadores epidemiológicos, indicando que a queda na transmissão da Sars-Cov 2 no Estado de São Paulo segue de maneira progressiva. Pela sexta semana seguida registra quedas de internações nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva e de enfermaria. Na última semana foi registrada a redução de 18,5% nas novas internações”, diz a nota.
Fonte: Brasil Urgente